Mais uma para série: olha onde nossa rede de apoio nos levou. A arquiteta e militante sapatão, Mônica Benício apareceu no ensaio técnico da Mangueira com a sua camiseta Lute Como Marielle Franco. E não é só isso, dia 4 de março ela desfilará com uma peita exclusivíssima, feita com muito carinho e amor só para ela.
Mônica é nossa parceira, juntamente com a mãe, irmã e filha de Marielle Franco, nesta frase. Logo após o assassinato da vereadora e o motorista, Anderson Gomes, nós enviamos camisetas de presente para a família. Após muitos pedidos e conversas, resolvemos comercializar a camiseta com autorização da família.
Como assim? Parte da produção da PEITA com esta frase é doada para as ações de militância da Mônica, Luyara e da Anielle Franco e o lucro das camisetas vendidas através do nosso site é destinado a projetos sociais que empoderem meninas em comunidades carentes, como é o caso do Usina de Ideias, que acolhe crianças no Parolin, em Curitiba.
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Como a própria Mônica Benício diz,
parceria que a gente resPEITA.
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Samba-Enredo
O samba História pra ninar gente grande reconta a história do Brasil, citando o nome de Marielle, que levou 14 tiros em março de 2018, e outras nomes de mulheres brasileiras. A autoria é do carnavalesco Leandro Vieira, com composição de Tomaz Miranda Mama, Marcio Bola, Ronie Oliveira e Danilo Firmino.
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
Brasil, meu nego
Deixa eu te contar
A história que a história não conta
O avesso do mesmo lugar
Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo
A Mangueira chegou
Com versos que o livro apagou
Desde 1500
Tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasil que se faz um país de Lecis, jamelões
São verde e rosa as multidões
Brasil, meu nego
Deixa eu te contar
A história que a história não conta
O avesso do mesmo lugar
Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo
A Mangueira chegou
Com versos que o livro apagou
Desde 1500
Tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês.