Pela primeira vez em sua história, a PEITA assina a produção de uma criação que não é sua. A campanha Igualdade Menstrual inaugura o novo formato de apoio. O projeto curitibano, que fomenta o debate e documentação sobre os impactos da pobreza menstrual na vida das pessoas com útero, está vendendo camisetas com cinco opções de estampas desenvolvidas pela ilustradora Dayanne Marrie. Parte do lucro será usado para a produção de um documentário sobre a realidade de quem não têm acesso a itens de higiene e saneamento básico no Paraná. Também serão doados às participantes em situação de vulnerabilidade métodos de coleta menstrual.
A idealizadora e diretora do Coletivo Igualdade Menstrual, Adriana Bukowski, explica que a proposta da campanha é “apresentar e estimular a utilização de alternativas reutilizáveis e sustentáveis que possam proporcionar mais dignidade e autonomia, principalmente os coletores menstruais. Durante nosso percurso, levaremos educação menstrual à adolescentes e pessoas que menstruam, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Acreditamos que educação é liberdade.”
A idealizadora e CEO da PEITA, Karina Gallon, conta que esse tipo de apoio é uma espécie de ‘certificação PEITA de qualidade’. “Fazemos parcerias com projetos que também fazem sentido para o impacto que queremos causar na sociedade. Rumo à queda do patriarcado lutando, criando alternativas e gerando possibilidade para as nossas”, ressalta. As camisetas são em algodão 100% orgânico, com fio penteado 30 e agênero. Leia mais sobre as características do produto aqui.
Como faço para comprar uma peita do Coletivo Igualdade Menstrual?
No momento as vendas estão sendo realizadas através do direct do perfil Igualdade Menstrual. Em breve entrará no ar um site com camisetas e outros produtos.
E se no momento você não tem grana para investir em uma camiseta, ajude o projeto respondendo e compartilhando o formulário sobre hábitos e informações que recebeu sobre educação menstrual. Os dados serão tabulados para a produção do documentário e servirão também como base de força popular para projetos de lei que já estão sendo discutidos e apresentados no município de Curitiba e no Paraná.
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