Puta Peita e a invasão feminista no Psicodália
Ficamos ausentes por uns dias, mas foi por um motivo absurdamente engrandecedor. Levamos nossa lojinha ao primeiro Psicodália que teve bandas compostas só por mulheres: Mulamba e Ema Stoned. A emoção de ver e ouvir minas cantando nossas inquietações e lutas despertou milhares. Os gritos eram ensurdecedores e energizantes. O QUE É QUE FOI ESSE SHOW?! O que significou aquele mar de mulheres invadindo o palco ‘cos’ peito de fora no bis de Mulamba? Qual foi a relevância disso?
Peitos de fora é a soberania sobre o próprio corpo, é reivindicar o direito sobre ele, de usá-lo como quiser, inclusive para protestar; poder se ver como quiser e não ser vítima disso; de se sentir satisfeita consigo mesma da maneira que lhe convém. Fazendo isso, queremos deixar claro que nossos corpos não são objetos, nossos seios não estão aqui para o prazer de macho escroto e não devemos ser sexualizadas, a menos que nós queiramos. Ao mostrar os peitos, tomamos as ferramentas do opressor. Peitamos o significado de puta, vadia, biscate e desarmamos quem nos ofende com um “no seu conceito ou no meu?”. Tomamos de volta nossos corpos pra dizer o que ele não quer ouvir: isso é meu e quero de volta!
Temos o direito de decidir o nosso próprio juízo de valor e a nossa opinião só vale quando aceitamos cada um como um ser livre para se valorizar.
É impossível descrever a emoção que foi cantar, olhando no olho da mana que estava ao lado: “se for tirar farinha com as mulher pode apanhar. Você vai lembrar quando eu te olhar lá de cima”. Nós estamos no topo. A revolução é feminista!
Obrigada a todxs que peitaram o machismo com nossos all-types! Foi lindo ver o Psicodália repleto de P.U.T.A.S e reivindicações de ‘Meu Corpo É Político” e “Depois do Não é Tudo Assédio”. Nossa mensagem ficou clara, manas: Juntas somos mais fortes!
E não é só isso, o programa “Escuta as Minas” da Rádio Kombi trouxe inúmeras cantoras incríveis nos cinco dias de festival e ainda debateu o 8M, a Marcha das Mulheres Trabalhadoras. Representantes do Paraná e Santa Catarina contaram porque param e convidaram todxs a fazer parte do enfrentamento que será mundial.
Você tava no Psicodália? Conta pra gente!
Peitos de fora é a soberania sobre o próprio corpo, é reivindicar o direito sobre ele, de usá-lo como quiser, inclusive para protestar; poder se ver como quiser e não ser vítima disso; de se sentir satisfeita consigo mesma da maneira que lhe convém. Fazendo isso, queremos deixar claro que nossos corpos não são objetos, nossos seios não estão aqui para o prazer de macho escroto e não devemos ser sexualizadas, a menos que nós queiramos. Ao mostrar os peitos, tomamos as ferramentas do opressor. Peitamos o significado de puta, vadia, biscate e desarmamos quem nos ofende com um “no seu conceito ou no meu?”. Tomamos de volta nossos corpos pra dizer o que ele não quer ouvir: isso é meu e quero de volta!
Temos o direito de decidir o nosso próprio juízo de valor e a nossa opinião só vale quando aceitamos cada um como um ser livre para se valorizar.
É impossível descrever a emoção que foi cantar, olhando no olho da mana que estava ao lado: “se for tirar farinha com as mulher pode apanhar. Você vai lembrar quando eu te olhar lá de cima”. Nós estamos no topo. A revolução é feminista!
Obrigada a todxs que peitaram o machismo com nossos all-types! Foi lindo ver o Psicodália repleto de P.U.T.A.S e reivindicações de ‘Meu Corpo É Político” e “Depois do Não é Tudo Assédio”. Nossa mensagem ficou clara, manas: Juntas somos mais fortes!
E não é só isso, o programa “Escuta as Minas” da Rádio Kombi trouxe inúmeras cantoras incríveis nos cinco dias de festival e ainda debateu o 8M, a Marcha das Mulheres Trabalhadoras. Representantes do Paraná e Santa Catarina contaram porque param e convidaram todxs a fazer parte do enfrentamento que será mundial.
Você tava no Psicodália? Conta pra gente!