Quem rasga a constituição, aponta arma durante manifestação e prega a dissolução do Supremo Tribunal Federal e do Congresso não é patriota. Patriotas são as pessoas que lutam por moradia, por emprego, por comida na mesa, por justiça social, por condições dignas para todas as pessoas residentes do país.
A extrema-direita-conservadora-fascista se apropria de símbolos nacionais com o intuito de declarar guerra contra quem discorda de suas ideias totalitárias. Trata como inimigas da pátria quem ousa questioná-los. É uma estratégia maquiavélica de divisão. Olhando para o período da ditadura militar é possível vermos as atrocidades que genocidas são capazes em nome de seus interesses pessoais maquiados de ‘bem da nação’.
A retomada da bandeira do Brasil se faz mais que necessária, é urgente! Não podemos passar mais 4 anos odiando o verde e amarelo.
Sabemos que as cores eram uma referência aos invasores da Casa de Bragança (verde), de Dom Pedro I, de Portugal, e da Casa de Habsburgo (amarelo), de Maria Leopoldina, da Áustria. Mas não mais. NÃO MAIS! O globo azul veio para substituir o brasão dos monarcas decadentes. A frase “ordem e progresso” inspirou sambas como “Positivismo”, de Noel Rosa e Orestes Barbosa, que com a licença poética que suas genialidades permitiam, incluíram o amor na canção.
A história do nosso país não é bonita. De 1500 para cá, não temos muito do que nos orgulhar e, justamente por isso, temos muito pelo o que lutar. Romper com as estruturas machistas, racistas, capitalistas e heteronormativas de exploração não é fácil, mas é um dever.
A bandeira do Brasil não é dessa minoria mesquinha e violenta que atualmente governa o país. Ela representa cada pessoa que mora aqui, que nasceu aqui, que se considera brasileira. É símbolo da pluralidade do nosso povo, da diversidade da nossa cultura, crenças e saberes. Faz parte da nossa história de lutas e reconstrução.
Vem com a gente nessa campanha de retomada da bandeira do Brasil? Use a hashtag #retomadadabandeira.A bandeira é nossa!
